Moradora tem muro derrubado durante recolhimento do lixo em Santa Maria

Há duas semanas, a manicure Franciele Righi, 22 anos, não tem uma noite de sono tranquila, na casa onde mora com a família, no Bairro Camobi. É que desde o dia 17 de setembro, quando teve o muro da residência derrubado durante o recolhimento do lixo, ela tenta contato com a empresa responsável em busca de uma solução a respeito do caso. Entretanto, até o momento, ela não teve sucesso.

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Segundo Franciele, uma equipe da Sustentare - empresa responsável pela coleta do lixo convencional na cidade - fazia o recolhimento das sacolas, que estavam penduradas no muro da casa, que fica na Avenida Rodolfo Behr, quando um dos funcionários teria puxado uma das sacolas com mais força. Com isso, a estrutura do muro despencou. 

- Na hora, não vimos nada, mas quando saímos na frente de casa, percebemos o muro caído. O motorista do caminhão disse que iria avisar a empresa e que o responsável entraria em contato conosco para solucionarmos o problema. Até hoje, ninguém da empresa nos ligou. Eu mandei e-mail, liguei para um telefone que encontrei na internet, mas o número consta que não existe. Meus e-mails também nunca foram respondidos. E nós ficamos preocupados porque a minha casa está vulnerável, né? - comenta a manicure. 

Na última sexta-feira, a reportagem do Diário tentou contato com a empresa pelo telefone informado no próprio site, mas o número não existe. A prefeitura de Santa Maria informou, nesta segunda-feira, que "não possui autorização para repassar telefone de alguém da empresa". Ainda, alegou que "já notificou a Sustentare sobre o fato e fez contato com a moradora para dar o encaminhamento necessário". Questionada sobre que tipo de encaminhamento seria dado ao caso, a prefeitura informou que "a secretaria quer entender a situação, então, ainda não se sabe o que será feito".

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Conforme Franciele, a prefeitura entrou em contato com ela ainda na sexta-feira, solicitando que ela compareça ao local para dar mais detalhes sobre o caso, que foi registrado na Polícia Civil e na Ouvidoria da prefeitura.

- Eles (prefeitura) me pediram para ir lá. Eu vou na terça-feira, porque hoje não tive como. O que eu espero é que eles me ajudem de alguma forma, porque é uma situação bastante delicada.